sábado, 19 de setembro de 2009

FAB - 02 - KC-137 (707-345C)


Comandantes, é com grande prazer que o Prestes Hangar entrega esta semana uma celebridade dos céus do Brasil (estrelas que brilharam na Varig) e hoje servem à nação: o FAB KC-137 (707-345C), unidade 2°/2° GT Corsario.
Além da pintura, a novidade neste ex-707 é a instalação de reversores de empuxo nas 4 turbinas JT3D. Os reversores são acionados pela tecla "Delete" e ainda não emitem som correto ao serem acionados. Toda a parte de som para essa aeronave - contando com som próprio das turbinas desse 707 - já se encontra pronta. Aguardamos apenas os resultados dos testes para apresentação e inclusão neste modelo. Além disso, foi ativado o Sistema de alerta de proximidade ao solo (Ground proximity warning system, ou GPWS), que pode ser ativado ajustando para "true" o parâmetro instrumentation/mk-viii/servicable durante o jogo.
Para quem pensou que o hangar estava fechado, turbulência para acordar! O trabalho segue firme e muitas novidades estão a caminho. Segurem-se em seus assentos!!
Para o futuro fica o desafio de tranformar o FAB 2402 em um legítimo KC137 para reabastecimento, modelo 3d adequado, sons realísticos para o 707 e reversores, novo piloto automático. Pelo menos isso, não?


Os 707 na FAB

Em 1986, a Força Aérea Brasileira resolveu adquirir quatro aeronaves Boeing 707 para aumentar sua capacidade REVO (Reabastecimento em Voo), até então atendida pelas aeronaves turbo-hélice Lockheed KC-130 Hercules.
As quatro aeronaves foram adquiridas da Varig, que estava substituindo sua frota de 707 por modelos mais econômicos e com maior capacidade, como os DC-10 e Boeing 767. Os aviões escolhidos foram os que operavam na Varig com as matrículas PP-VJK, PP-VJY, PP-VJX e PP-VJH, que seriam convertidas como aviões tanques KC-137 e levariam os números FAB 2400, 2401, 2402 e 2403, respectivamente. Todas as quatro aeronaves voaram para os Estados Unidos para serem convertidas em reabastecedores.
Os KC-137 revelaram-se aeronaves muito úteis na FAB, pois podem cumprir muitas missões de transporte de passageiros e cargas, além de sua função de reabastecedor. A FAB utilizou as aeronaves em missões humanitárias, como no Timor Leste, resgate de cidadãos brasileiros em países conturbados pela guerra e até para suprir empresas aéreas com falta de equipamento, como aconteceu com a TAM no final de 2006.
Quando foram adquiridos em 1986/87, os Boeing 707 tinham menos de 20 anos de uso, sendo o mais antigo o 2401, fabricado em 1968. Como voam na FAB muito menos do que voariam na aviação comercial, todas as aeronaves ainda possuem uma grande vida útil de célula pela frente e devem permanecer em serviço ativo por muitos anos. A maior dificuldade é conseguir peças de reposição para uma aeronave que teve sua produção encerrada há 30 anos, em 1979, o que obrigou a FAB a adquirir pelo menos 3 aeronaves civis e canibalizá-las para manter a frota voando.

< Fonte : Cultura Aeronáutica e Wikipedia >


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